sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dengue: Prevenção e Controle





Como denunciar um foco:

 
A Prefeitura do Rio de Janeiro disponibiliza o número 1746 para que a população denuncie possíveis criadouros da larva do Aedes aegypti, mosquito que transmite a Dengue, principalmente em regiões onde há imóveis fechados por longos períodos, com acúmulo de lixo, e terrenos baldios. O prazo para atendimento é de até cinco dias úteis. Caso o foco de dengue seja originado por resíduos como garrafas, latas, pneus e recipientes deixados em áreas públicas, o recolhimento deve ser solicitado à Comlurb. É importante ressaltar que nem todo mosquito transmite a Dengue, somente o Aedes aegypti.

Combata o mosquito em sua casa


 

• Evite deixar plantas em vasos com água, substitua a água por terra.

 

• Troque semanalmente a água dos vasos das plantas  escovando o mesmo. Lave as jarras de flores para eliminar os ovos dos mosquitos que ficam grudados nas suas paredes.

 

• Para não acumular água, as latas devem ser furadas antes de jogadas fora.

 

• As garrafas vazias devem ser guardadas de boca para baixo e em lugares cobertos.

 

• Lave os bebedouros dos animais com escova ou bucha e esvazie-os à noite, sempre que possível.

 

• Pneus velhos devem ser mantidos em lugares cobertos para não acumular água da chuva. Devem ser furados em pelo menos quatro locais opostos.

 

• Mantenha os ralos limpos jogando água sanitária ou desinfetante semanalmente. Verifique a existência de entupimento.

 

• Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogue lixo em terrenos baldios.

 

• Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes etc.

 

• Depressões de terreno também são possíveis poças de água parada. Preencha-os com areia ou pó de pedra.

 

• Mantenha caixas d'água, cisternas, tonéis e outros depósitos de água sempre bem fechados, com a tampa adequada, para impedir a entrada do mosquito. Coloque um filó no ladrão.

 

• Limpe constantemente as calhas, remova tudo que possa impedir a passagem da água, a laje e a piscina de sua casa.

 

• Instale a caixa do ar-condicionado de forma que esta não possa acumular água.

 

• No alto de lajes e telhas também pode haver água parada. Caso more em apartamento, peça ao porteiro que verifique o acúmulo de água no terraço.

 

• Suspeite de garagens e subsolos. Confira se a água da chuva que cai nas calhas circula.

 

• Evite ter bromélias em casa. Mantendo-as, é indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

 

• Mantenha a bandeja de geladeira sempre seca. Lave bem e seque uma vez por semana.

Perguntas e Respostas


1 - O que é a Dengue?
É uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti também infectado pelo vírus.
2 - Quais são as principais maneiras de se contrair Dengue?
A principal maneira de se contrair a doença é através da picada da fêmea do mosquito transmissor.

3 - Que outros mosquitos podem transmitir a Dengue?
O Aedes aegypti é o principal transmissor no Brasil. Existe uma outra espécie que é o Aedes albopictus já presente nas Américas e com ampla dispersão em todas as regiões do Brasil, que é o vetor de manutenção da dengue na Ásia, mas, até o momento, ele não foi associado à transmissão da Dengue nas Américas.
4 - Quanto tempo após a picada do mosquito a doença costuma se manifestar?
De três a quinze dias, mas a média é de cinco a seis dias para o surgimento dos sintomas.
5 - Quais são os principais sintomas da Dengue?
Febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça, além de enjoo e vômitos eventuais. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento. Dor abdominal e ausência de febre podem significar o agravamento da doença.
6 - Como se pode reconhecer o Aedes aegypti?
O mosquito da Dengue é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por apresentar corpo escuro e rajado de branco, além de só atacar durante o dia, mais comumente pela manhã ou no final da tarde, quando as temperaturas são mais amenas.
7 - Pode-se usar inseticida para matar o mosquito da Dengue?
Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito. Sua duração não é muito longa. Além disso, não se deve borrifar inseticida em plantas, pessoas ou animais.

8 - Como é feito o tratamento da Dengue?
Não existe um tratamento específico para a doença. O tratamento é sintomático. A pessoa com sintomas deve procurar um médico assim que começarem os sintomas. Além disso, deve repousar e ingerir bastante líquido (água, sucos naturais ou chá). Antitérmicos e analgésicos que contnham em sua fórmula ácido acetilsalicílico, como a aspirina, não devem ser usados. Não faça automedicação: qualquer medicamento deve ser prescrito pelo médico. Alguns sintomas, quando ocorrem após três ou quatro primeiros dias da doença, podem indicar agravamento da doença. Podem surgir dor abdominal, vômitos persistentes, queda de pressão, sangramento, sonolência, diminuição do volume urinário e desconforto respiratório. Nesses casos, o médico deve ser procurado com urgência.
9 - A Dengue pode matar?
Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, entre outras doenças, deve tomar e ter cuidados especiais. Também podem surgir sintomas mais graves ou complicações. Um médico deve ser sempre consultado 

10 - Quem já teve Dengue uma vez corre o risco de contrair novamente a doença?
Sim, mas nunca pelo mesmo tipo de vírus. Quatro tipos de vírus podem provocar a doença. O paciente pode ser contaminado por qualquer tipo de vírus, diferente daquele com o qual se contaminou antes, o que pode acarretar muitas vezes quadro mais grave do que na primeira infecção
11 - Existe vacina contra a Dengue?
Não, mas existem diversos estudos de cientistas brasileiros e internacionais para o desenvolvimento da vacina contra a doença.
 Fonte:Portal da Prefeitura do Rio.

Postado por: CMS Mario Vitor
Rio de Janeiro, 03 de Janeiro de 2014.

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