Muita gente confunde as duas coisas, por isso promovemos uma palestra com o tema: DIET E LIGHT - QUAL A DIFERENÇA?
Qual o significado de uma e de outra?
Diet:
O Ministério da Saúde define como : “Alimentos dietéticos são aqueles
especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição
atenda às necessidades das dietas específicas de pessoas com exigências
físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares”.
Algumas substâncias são retiradas das receitas “originais” do produto,
como: açúcares, sódio, colesterol, aminoácidos, etc… Na maioria dos
produtos essa retirada significa a redução de calorias e ausência das
substâncias que prejudicam alguma doença, como o açúcar para o diabético
e o sódio (formador do sal) para o cardíaco. Sendo assim, o objetivo
dos produtos dietéticos é atender às pessoas que por algum motivo não
devem consumir essas substâncias em sua alimentação, mas querem ter
aquele alimento na sua dieta. Este é o caso dos diabéticos, hipertensos,
indivíduos com alto teor de colesterol sanguíneo, e outros.
Light:
O Ministério da Saúde permite a classificação light aos produtos que
apresentem 25 % de calorias a menos, quando comparados aos originais. A
diferença essencial entre os dois conceitos está no fato de que alguns
produtos apenas reduzem os níveis de determinadas substâncias nocivas e
não as excluem. O que o consumidor deve fazer é observar a informação
nutricional e os teores de cada substância, disponíveis nos rótulos dos
produtos diet e light. Por exemplo o diabético tem que saber se aquele
alimento contém açúcar ou não e isto tem que estar no rótulo bem claro. Ser
alimento light não o impede de ter açúcar e gordura na sua composição,
ele apenas as tem em menor quantidade de que na sua forma original.
A atenção de consumidor é obrigação de cada um de nós.
Diet ou light: então qual o mais adequado?
Depende da necessidade de cada um. Mas cuidado! Nem todos os produtos diet são isentos de açúcar e existem alguns light que, na verdade, são diet. É preciso estar atento a certas armadilhas, que, muitas vezes, podem ser checadas no rótulo do alimento.
As verdades e mentiras da questão diet/light estão na embalagem. Além de ser muito importante a leitura dos rótulos dos alimentos que todos nós consumimos, procurar a ajuda de um profissional é fundamental para esclarecer sobre o assunto.
Choque Emocional e Diabetes
Esse cuidado deve ser ainda maior quando o alimento for importado, já que nem sempre a tradução do rótulo caracteriza a verdadeira realidade do que será consumido. Além disso, nem todas as pessoas dominam uma língua estrangeira para ler a bula ou composição original. O produto dietético deve ser usado apenas como complemento da alimentação e consumido de forma controlada e acima de tudo, orientada.
É de extrema importância que o portador de diabetes consulte seu médico e ao nutricionista sobre sua alimentação, como com o cuidado que deve ter em relação aos produtos diet e light. Para ele, esses alimentos são alternativas que os pacientes têm para montar mais facilmente uma dieta. Mas, nem por isso, podem ser consumidos à vontade.
A alimentação do diabético tem que ser balanceada e muitos fatores são levados em consideração pelo nutricionista na montagem desse programa alimentar. Se ele ingerir, por exemplo, duas vezes mais quantidade de pão só porque é diet, vai desequilibrar o cálculo de sua dieta e consequentemente contribuir para aumentar seu peso e alterar suas taxas.
Além de verificar a ausência de açúcar em um produto, é preciso estar atento ao excesso de:
É preciso então ressaltar que, não é apenas por ser diet que um produto esteja liberado para pacientes diabéticos, pois pode ter sido retirado dele apenas o colesterol, por exemplo. Para que o portador do diabetes possa consumir um alimento dietético, obrigatoriamente esse alimento tem que ter escrito na embalagem que o mesmo não contém açúcar.
Em relação ao light, a legislação brasileira não deixa muito claro o que seria um alimento assim denominado. Mas, é necessário que apresente uma redução na quantidade total de um de seus componentes de ,no mínimo, 25% .
O Light que é Diet
Na verdade, a idéia de produto light - ao contrário do que acontece com a imagem do diet - está muito mais associada à cultura do corpo, à estética, não a uma disfunção de saúde. E até se encontram bebidas consideradas light que, na verdade, são dietéticas. É o caso dos refrigerantes cujo açúcar cedeu lugar a adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina, entre outros.
A antiga Coca-Cola diet saiu do mercado e a que existe atualmente com a designação light também pode ser ingerida por diabéticos. A diferença da atual para a antiga versão do produto se deve aos seus componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) melhorando o seu sabor.
A Coca light por exemplo, pode ser considerada um refrigerante dietético ja que é isenta de açúcar, o que a difere da bebida tradicional.
Atenção ao Chocolate
Quem consome produtos diet buscando somente a boa forma, também deve ficar atento. Às vezes, os alimentos dietéticos engordam mais do que os originais. Isso acontece por exemplo com o chocolate, que para conservar sua consistência em função da retirada do açúcar, ganha muito mais gorduras, fazendo com que seu valor calórico seja mais elevado do que a versão original.
A gordura do chocolate também auxilia no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Não é por isso que os diabéticos não possam comer os chocolates diet em algumas ocasiões, com contrôle e cuidado.
A Frutose das Geléias
Mas há também alimentos diet que, apesar da ausência do açúcar em sua preparação, contêm bastante frutose, um açúcar de velocidade de absorção menor do que a glicose, mas também capaz de elevar o valor calórico da alimentação diária do diabético. Um exemplo disso, são as geléias dietéticas, principalmente as importadas.
Se for consumida em grande quantidade, além de fornecer muitas calorias, a geléia dietética também pode contribuir para alterações, como o aumento de gordura no sangue. Pode ainda aumentar a glicemia do diabético se a quantidade de calorias estipulada for maior do que a sua necessidade. E, tornando-se obeso, mais uma vez o paciente corre o risco de doença cardiovascular.
Banana-Passa, Pães e Biscoitos: Calorias
Outro produto dietético que merece bastante atenção é a banana-passa. A banana, por si só, tem um tipo de carboidrato que favorece a elevação rápida do açúcar no sangue. Sendo assim, quando essa fruta é dessecada seu valor calorico aumenta ainda mais. É como se você concentrasse num pacotinho, todo o açúcar da banana. Ao ingerir o equivalente a 6 ou 7 unidades de banana, o açúcar no sangue aumenta. O mesmo acontece com o caqui e a uva.
No que se refere aos pães, é preciso estar alerta quanto à quantidade. E não só os diabéticos, como também aqueles que não desejam engordar. Tanto os diet quanto os light contêm farinha de trigo em sua composição, que é rica em carboidrato.
Os carboidratos também estão presentes em alguns achocolatados. E com percentual altíssimo: cerca de 60%. Apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, eles podem engordar.
Os melhores biscoitos para os diabéticos são os diet integrais que não contêm açúcar refinado e são ricos em fibras. Por isso, ajudam a manter o trânsito intestinal normalizado, assim como a capacidade de saciar a fome. Mas é preciso verificar na embalagem a ausência de açúcar na fórmula, já que esses produtos são vendidos nas versões diet, light e tradicional.
Segredos dos Adoçantes
Deve-se sempre estar bem atentos aos adoçantes. Os melhores para quem não deseja engordar são os que vêm em gotas. Isso porque os vendidos em pó, imitando o açúcar refinado, geralmente contêm lactose ou frutose, que têm mais calorias do que os em forma líquida.
Mas, apesar de serem mais caros, já existem no mercado outros adoçantes, como aqueles à base de sucralose, que, mesmo em gotas, não deixam gosto amargo, característico de alguns edulcorantes.
Hoje o paciente diabético pode ter uma vida normal e com qualidade. Primeiro, porque o seu tratamento é fundamentado numa alimentação equilibrada, na atividade física e em sólidas bases educacionais. Segundo, porque esses três pilares sempre significam saúde, para qualquer um.
Fonte: www.diabetes.org.br
O produto diet que não contém açúcar ou gordura pode ter grande quantidade de carboidrato na sua composição. Os pães diet, por exemplo, contêm farinha, rica em carboidrato.
Nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias. Isso vai depender do nutriente que foi retirado e do que o substituiu. Por exemplo, o chocolate diet pode ser consumido por quem tem intolerância ou restrição ao açúcar, como os diabéticos, mas para emagrecer não é indicado, pois pode ter quantidade de gordura igual ou maior do que o convencional.
Na composição de uma alimentação balanceada para as pessoas que desejam emagrecer, os alimentos diet e light podem ser usados em substituição aos mesmos alimentos na versão convencional. Não se deve aumentar a quantidade consumida de um alimento pelo fato de ele ser light.
O mais importante para emagrecer com saúde é ter alimentação equilibrada, que combine diferentes nutrientes e sem excessos.
Alguns produtos, como maionese e queijos amarelos, mesmo com a quantidade de gordura reduzida, continuam sendo muito gordurosos. No caso dos queijos, é melhor trocar amarelos por brancos do que escolher uma versão light dos amarelos.
O sal light salga menos e muita gente acaba usando-o em maior quantidade que o convencional. Mesmo assim, preferir a versão light pode ser vantajoso, pois o potássio usado para substituir parte do sódio pode atuar como redutor da pressão arterial.
Fonte: http://lenitamunhoz.wordpress.com/diet-ou-light/
Postado por: Equipe CMS Mário Vitor
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2012.
Diet ou light: então qual o mais adequado?
Depende da necessidade de cada um. Mas cuidado! Nem todos os produtos diet são isentos de açúcar e existem alguns light que, na verdade, são diet. É preciso estar atento a certas armadilhas, que, muitas vezes, podem ser checadas no rótulo do alimento.
As verdades e mentiras da questão diet/light estão na embalagem. Além de ser muito importante a leitura dos rótulos dos alimentos que todos nós consumimos, procurar a ajuda de um profissional é fundamental para esclarecer sobre o assunto.
Choque Emocional e Diabetes
Esse cuidado deve ser ainda maior quando o alimento for importado, já que nem sempre a tradução do rótulo caracteriza a verdadeira realidade do que será consumido. Além disso, nem todas as pessoas dominam uma língua estrangeira para ler a bula ou composição original. O produto dietético deve ser usado apenas como complemento da alimentação e consumido de forma controlada e acima de tudo, orientada.
É de extrema importância que o portador de diabetes consulte seu médico e ao nutricionista sobre sua alimentação, como com o cuidado que deve ter em relação aos produtos diet e light. Para ele, esses alimentos são alternativas que os pacientes têm para montar mais facilmente uma dieta. Mas, nem por isso, podem ser consumidos à vontade.
A alimentação do diabético tem que ser balanceada e muitos fatores são levados em consideração pelo nutricionista na montagem desse programa alimentar. Se ele ingerir, por exemplo, duas vezes mais quantidade de pão só porque é diet, vai desequilibrar o cálculo de sua dieta e consequentemente contribuir para aumentar seu peso e alterar suas taxas.
Além de verificar a ausência de açúcar em um produto, é preciso estar atento ao excesso de:
- carboidratos, que elevam a glicemia;
- de gorduras, que vão aumentar os triglicerídeos e o colesterol no sangue;
- de proteínas, que podem influir na função renal e desencadear assim a nefropatia diabética.
É preciso então ressaltar que, não é apenas por ser diet que um produto esteja liberado para pacientes diabéticos, pois pode ter sido retirado dele apenas o colesterol, por exemplo. Para que o portador do diabetes possa consumir um alimento dietético, obrigatoriamente esse alimento tem que ter escrito na embalagem que o mesmo não contém açúcar.
Em relação ao light, a legislação brasileira não deixa muito claro o que seria um alimento assim denominado. Mas, é necessário que apresente uma redução na quantidade total de um de seus componentes de ,no mínimo, 25% .
O Light que é Diet
Na verdade, a idéia de produto light - ao contrário do que acontece com a imagem do diet - está muito mais associada à cultura do corpo, à estética, não a uma disfunção de saúde. E até se encontram bebidas consideradas light que, na verdade, são dietéticas. É o caso dos refrigerantes cujo açúcar cedeu lugar a adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina, entre outros.
A antiga Coca-Cola diet saiu do mercado e a que existe atualmente com a designação light também pode ser ingerida por diabéticos. A diferença da atual para a antiga versão do produto se deve aos seus componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) melhorando o seu sabor.
A Coca light por exemplo, pode ser considerada um refrigerante dietético ja que é isenta de açúcar, o que a difere da bebida tradicional.
Atenção ao Chocolate
Quem consome produtos diet buscando somente a boa forma, também deve ficar atento. Às vezes, os alimentos dietéticos engordam mais do que os originais. Isso acontece por exemplo com o chocolate, que para conservar sua consistência em função da retirada do açúcar, ganha muito mais gorduras, fazendo com que seu valor calórico seja mais elevado do que a versão original.
A gordura do chocolate também auxilia no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Não é por isso que os diabéticos não possam comer os chocolates diet em algumas ocasiões, com contrôle e cuidado.
A Frutose das Geléias
Mas há também alimentos diet que, apesar da ausência do açúcar em sua preparação, contêm bastante frutose, um açúcar de velocidade de absorção menor do que a glicose, mas também capaz de elevar o valor calórico da alimentação diária do diabético. Um exemplo disso, são as geléias dietéticas, principalmente as importadas.
Se for consumida em grande quantidade, além de fornecer muitas calorias, a geléia dietética também pode contribuir para alterações, como o aumento de gordura no sangue. Pode ainda aumentar a glicemia do diabético se a quantidade de calorias estipulada for maior do que a sua necessidade. E, tornando-se obeso, mais uma vez o paciente corre o risco de doença cardiovascular.
Banana-Passa, Pães e Biscoitos: Calorias
Outro produto dietético que merece bastante atenção é a banana-passa. A banana, por si só, tem um tipo de carboidrato que favorece a elevação rápida do açúcar no sangue. Sendo assim, quando essa fruta é dessecada seu valor calorico aumenta ainda mais. É como se você concentrasse num pacotinho, todo o açúcar da banana. Ao ingerir o equivalente a 6 ou 7 unidades de banana, o açúcar no sangue aumenta. O mesmo acontece com o caqui e a uva.
No que se refere aos pães, é preciso estar alerta quanto à quantidade. E não só os diabéticos, como também aqueles que não desejam engordar. Tanto os diet quanto os light contêm farinha de trigo em sua composição, que é rica em carboidrato.
Os carboidratos também estão presentes em alguns achocolatados. E com percentual altíssimo: cerca de 60%. Apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, eles podem engordar.
Os melhores biscoitos para os diabéticos são os diet integrais que não contêm açúcar refinado e são ricos em fibras. Por isso, ajudam a manter o trânsito intestinal normalizado, assim como a capacidade de saciar a fome. Mas é preciso verificar na embalagem a ausência de açúcar na fórmula, já que esses produtos são vendidos nas versões diet, light e tradicional.
Segredos dos Adoçantes
Deve-se sempre estar bem atentos aos adoçantes. Os melhores para quem não deseja engordar são os que vêm em gotas. Isso porque os vendidos em pó, imitando o açúcar refinado, geralmente contêm lactose ou frutose, que têm mais calorias do que os em forma líquida.
Mas, apesar de serem mais caros, já existem no mercado outros adoçantes, como aqueles à base de sucralose, que, mesmo em gotas, não deixam gosto amargo, característico de alguns edulcorantes.
Hoje o paciente diabético pode ter uma vida normal e com qualidade. Primeiro, porque o seu tratamento é fundamentado numa alimentação equilibrada, na atividade física e em sólidas bases educacionais. Segundo, porque esses três pilares sempre significam saúde, para qualquer um.
Fonte: www.diabetes.org.br
Dicas para o consumo de alimentos modificados
Para evitar confusão, é importante ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional, para verificar se eles atendem às necessidades e objetivos de quem vai consumi-los.O produto diet que não contém açúcar ou gordura pode ter grande quantidade de carboidrato na sua composição. Os pães diet, por exemplo, contêm farinha, rica em carboidrato.
Nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias. Isso vai depender do nutriente que foi retirado e do que o substituiu. Por exemplo, o chocolate diet pode ser consumido por quem tem intolerância ou restrição ao açúcar, como os diabéticos, mas para emagrecer não é indicado, pois pode ter quantidade de gordura igual ou maior do que o convencional.
Na composição de uma alimentação balanceada para as pessoas que desejam emagrecer, os alimentos diet e light podem ser usados em substituição aos mesmos alimentos na versão convencional. Não se deve aumentar a quantidade consumida de um alimento pelo fato de ele ser light.
O mais importante para emagrecer com saúde é ter alimentação equilibrada, que combine diferentes nutrientes e sem excessos.
Alguns produtos, como maionese e queijos amarelos, mesmo com a quantidade de gordura reduzida, continuam sendo muito gordurosos. No caso dos queijos, é melhor trocar amarelos por brancos do que escolher uma versão light dos amarelos.
O sal light salga menos e muita gente acaba usando-o em maior quantidade que o convencional. Mesmo assim, preferir a versão light pode ser vantajoso, pois o potássio usado para substituir parte do sódio pode atuar como redutor da pressão arterial.
Fonte: http://lenitamunhoz.wordpress.com/diet-ou-light/
Postado por: Equipe CMS Mário Vitor
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2012.
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