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Dia: 15/02/2016 Horas: 9 hs. e 14 hs.
A HANSENÍASE TEM TRATAMENTO?
Causada pelo Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma das mais antigas moléstias. Acomete ainda cerca de 200 mil pessoas no mundo. O maior número de casos ocorre na Ásia, África e América do Sul, sendo o Brasil o segundo país com maior número absoluto de casos. Além das desabilidades decorrentes dos efeitos da doença, o preconceito é um dos principais problemas vivenciados pelos doentes. Ao longo da história, muitos foram estigmatizados, perdurando ainda essa situação em grande parte do mundo.
A hanseníase causa diferentes tipos de lesões na pele, cuja característica mais importante é a diminuição da sensibilidade, devido ao fato de afetar nervos. “Uma mancha dormente, mais clara que a pele ou avermelhada, pode ser hanseníase”.
O diagnóstico precoce e o tratamento regular com a poliquimioterapia (PQT) ainda são as principais estratégias para quebrar a cadeia de transmissão e reduzir a carga da doença na comunidade. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se o tratamento for tardio, podem ocorrer sequelas e incapacidades físicas.
O DIA MUNDIAL DA HANSENÍASE
Uma das iniciativas mais bem-sucedidas na batalha contra a hanseníase foi a instituição do “Dia Mundial da Hanseníase”, idealizado pelo francês Raoul Follereau e criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esse dia foi celebrado, pela primeira vez, em 31 de janeiro de 1954, no terceiro domingo depois da Epifania, coincidindo com o último domingo de janeiro. Trata-se de um dia especialmente dedicado à reflexão sobre a hanseníase e seus doentes.
No Brasil, essa data já é celebrada pela Igreja Católica e por movimentos sociais desde a década 1970. Contudo, somente em dezembro de 2009, foi instituído oficialmente o “DIA NACIONAL DE COMBATE E PREVENÇÃO DA HANSENÍASE”, no último domingo de janeiro, por meio da lei federal nº 12.135. Sua celebração é um meio de proporcionar visibilidade nacional para a hanseníase e seus doentes. Muita gente pode ter e não saber!
Fonte: Portal SBD
Postado por CMS Mário Vitor
Rio de Janeiro, 1 de Fevereiro de 2016.
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