Ministério da Saúde lança Campanha Nacional de Amamentação 2014
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou, nesta quinta-feira (7), em
Brasília (DF), a nova campanha de aleitamento materno, com o objetivo de
incentivar a prática em crianças até os 2 anos.
A Campanha Nacional de
Amamentação deste ano tem como tema "Amamentação. Um ganho para a vida toda" e integra a 22º Semana Mundial de Amamentação, que é comemorada em mais de 170 países no mundo.
A
atriz Nívea Stelmann, que está amamentando sua filha de quatro meses, é
a madrinha da Semana Mundial de Amamentação (SMAM) de 2014 e também
esteve presente na cerimônia.
"Esse é um trabalho feito pelas equipes de saúde e pelas mães e
pais, em equipe...
Toda essa iniciativa envolve comprometimento das pessoas para dar certo e
é preciso ser ressaltado que fazer a doação do leite também é um gesto
de amor", ressalta Chioro.
Importância da amamentação
O leite materno contém componentes e mecanismos capazes de
proteger a criança de várias doenças. É um simbiótico: uma fonte natural
de lactobacilos, bífidobactérias e oligossacarídios. Nenhum outro
alimento oferece as características imunológicas do leite humano. A mãe
fornece ao filho componentes protetores, através da placenta e do seu
leite, enquanto o sistema de defesa do bebê amadurece.
Outros aspectos reforçam a importância desse gesto de amor:
“Os laços afetivos são consolidados com a amamentação, além de
possibilitar uma recuperação mais rápida da mãe no pós-parto, pois a
amamentação acelera o retorno do útero ao tamanho original, auxilia na
redução de peso da lactante e na prevenção dos cânceres de mama e colo
do útero”, explica a pediatra e supervisora do Banco de Leite do
Hospital Santa Lúcia, Dra. Fábia Queiroga.
Alimento exclusivo
O Ministério da Saúde (MS) recomenda que, até os seis meses
de vida, o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno para
ter um crescimento forte e um desenvolvimento saudável. A amamentação é
também reconhecida pelo MS como o primeiro direito da criança após o
nascimento, que a recomenda até os dois anos de vida.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria,
Dioclécio Campos Júnior, a prática não deve ser interrompida. Segundo
ele, o aleitamento materno exclusivo transfere à criança, além dos
nutrientes, substâncias e células. "São esses anticorpos que as protegem
de infecções", explica.
Postado por CMS Mario Vitor
Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2014.